HISTÓRICO

Em 2005, no intento de qualificar o processo de escolha dos gestores da Fundação, foi criado um grupo representativo dos servidores denominado MUL – Movimento Unidade Liberato, para a formulação de proposta programática mínima de governo, a qual deveria ser operacionalizada pela gestão eleita. Deste plano mínimo, fez parte o Planejamento Estratégico, como uma das ações emergenciais a serem implementadas, a partir de 2006.

O ineditismo do trabalho concentra-se no fato de que, pela primeira vez no estado do Rio Grande do Sul, temos uma instituição educacional pública ligada ao Governo do Estado, desenvolvendo um Plano Estratégico. Este Plano, na sua elabo-ração, envolveu toda a comunidade escolar e seus prestadores de serviço e vem sendo administrado e supervisionado pela equipe diretiva.

O lançamento oficial dos trabalhos foi feito em abril de 2006, quando da co-memoração do aniversário da Fundação Liberato.

As atividades do PE começaram a ser desenvolvidas em março de 2006, a partir da montagem de equipe (EquiPE), indicada pela Diretoria Executiva, coorde-nada pelo Centro de Planejamento e Avaliação – CPA – da Fundação Liberato.

As primeiras ações foram no sentido de elaborar a VISÃO, a MISSÃO e os PRINCÍPIOS que deveriam orientar o caminho a ser seguido pela instituição nos próximos 15 anos.

Através de AUTO-AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL, que envolveu professores, funcionários, alunos e pais, foram construídas e validadas pela comunidade as eta-pas seguintes à VISÃO, MISSÃO e PRINCÍPIOS:

  • Revisão e elaboração dos perfis dos diversos atores da escola;
  • Levantamento dos fatores-chaves de sucesso, na opinião dos candidatos a in-gresso na Fundação Liberato;
  • Construção do Cenário Externo – aqui, destacamos a realização do Seminário de Desenvolvimento dos Setores Produtivos: Cenários Nacional, Estadual e Regio-nal, que foi dirigido a diversos segmentos da comunidade, como Secretários Mu-nicipais de Desenvolvimento da região, universidades, entidades de classe, as-sociações, servidores, alunos, entre outros. Estiveram presentes o presidente da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial – Ministério do Desenvolvimen-to, Indústria e Comércio Exterior, Alessandro Teixeira, o Coordenador Adjunto do Projeto Rumos 2015 da Secretaria de Estado da Coordenação e Planejamento, Antônio Cargnin, e o Vice-presidente da Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha, Jorge Faccioni;
  • Definição das Dimensões (áreas e indicadores) a serem focados na Avaliação Institucional;
  • Definição preliminar dos Pontos Fortes e Fracos (através da análise e síntese dos dados levantados por instrumentos específicos aplicados na comunidade);
  • Elaboração e aplicação de questionários nos diversos integrantes e segmentos da escola, conforme a atividade que executa (professores, funcionários, alunos, chefias, Associação de Pais e Mestres e empresas terceirizadas);
  • Tabulação, análise e construção de gráficos dos dados levantados;
  • Construção do Cenário Interno, tomando por base os dados gerais obtidos preliminarmente e os obtidos através dos questionários;
  • Validação do Cenário Interno na comunidade escolar.

Paralelamente ao trabalho de Auto-avaliação Institucional, promovido pela EquiPE, iniciou-se em parceria com a Unisinos, representada pelos Professores Luís Henrique Rodrigues, Suzana Salvador Cabral Gianotti e Gabriela Moreira, um pro-cesso de formulação estratégica para a Fundação Liberato, baseado na abordagem do pensamento Sistêmico e Planejamento de Cenários. Tal processo obedeceu às seguintes etapas:

  • Desenvolvimento de uma visão compartilhada da organização;
  • Desenvolvimento de um processo de aprendizagem estratégica, visando à consolidação de subsídios e revisão de modelos mentais para a formulação da estratégia da organização;
  • Construção de um mapa estratégico para a organização, contendo as suas perspectivas, objetivos estratégicos, fatores críticos de sucesso, indicadores e metas;Capacitação ao grupo de facilitadores da Fundação Liberato, dos conhecimentos necessários para o desdobramento do mapa em iniciativas e projetos estratégicos.

Todas as etapas foram sintetizadas pelas equipes de trabalho e validadas pela comunidade escolar.

Mapa Estratégico